terça-feira, 19 de maio de 2009

É um filme audaz, chocante, perturbador, perverso, interrogativo e até um pouco incómodo. Um filme amoral, parece-me, que não tenta valorizar, mas tão só descrever, mostrar, interrogar...

O argumento é soberbamente adaptado por Christophe Honoré de um romance de Georges Bataille e versa a história de cumplicidades entre um filho e uma mãe que, a princípio, mal se conheciam e, a final, acabariam por partilhar muito...

Louis Garrel interpreta Pierre, jovem que se inicia no despertar para a sexualidade, orientado e até incentivado pela sua mãe, Hélène (Isabelle Huppert). Desta relação vai surgir um despertar de recalcamentos, de pulsões escondidas e perigosas. O final é surpreendente, mas choca, na toada de todo o filme.


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